Carol, que hoje mora em Nova York e fotografa para as revistas e campanhas internacionais mais importantes do mundo da moda, contou que relembrou quando participou de capas da CAPRICHO. “Já fiz muita coisa para a revista. Lembro que logo no começo da carreira consegui fazer uma capa, Fiquei muito feliz! Tenho a revista guardada até hoje”, revela.
A carreira da top começou quando ela foi descoberta por dois olheiros aos 15 anos, em sua cidade natal, Panambi (RS), em uma tarde de compras com a mãe. “Até então nunca tinha pensando em ser modelo. Era uma adolescente alta, magrela, que na escola nem fazia sucesso com os garotos”, contou.
Depois da oportunidade, ela vendeu rifa para pagar um curso de modelos e uma viagem para São Paulo, onde conheceu o pessoal da agência que trabalha até hoje (Way Model), e a carreia deslanchou. “Tudo aconteceu muito rápido. Logo que mudei para São Paulo consegui fazer vários desfiles para o SPFW e depois apareceram oportunidades fora do país”, disse.
Para as meninas que têm perfil (são altas e magras) para seguir a profissão, a Carol dá dicas e conselhos: “No começo é difícil, você tem que ter certeza que está trabalhando com uma agência correta, que te ajuda. A indústria das modelos começa muito cedo, é uma fase decisiva, que a menina está na escola e tem que pensar em muitas coisas. Eu mesma parei os estudos por conta da profissão”.
Outra coisa que ela também acha complicado de lidar, mas aprendeu a tirar de letra, é que as meninas têm enfrentar o julgamento das pessoas que só estão analisando a sua aparência, sem te conhecer de verdade.
A última dica da top é muito importante: surpreenda o cliente durante o trabalho, para que ele goste de você e te chame outras vezes. “O mais difícil é conquistar essas pessoas. Também é necessário não esquecer as suas raízes, quem você é, ser educada com as pessoas. Isso conta muito no mercado. Entre uma menina bonita legal e uma menina bonita chata, vão preferir trabalhar com a bonita legal”, aconselha.
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